O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério das Mulheres (MMulheres), lançou o edital CNPq/MCTI/MMulheres nº 31/2023, voltado ao estímulo da participação de meninas e mulheres nas carreiras de Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Desde então, instituições e especialistas de todo o país têm se mobilizado para propor projetos alinhados às metas do edital, que busca combater desigualdades de gênero e promover maior inclusão no setor científico e tecnológico.
Entre as ações em destaque, está a iniciativa liderada pelo Núcleo Regional Noroeste da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), que submeteu ao CNPq uma proposta de projeto em rede nacional. Essa proposta integra tanto os desafios identificados pelo Grupo de Trabalho em Fertilidade (GT-Fertilidade) quanto as metas estabelecidas no edital, promovendo uma abordagem colaborativa para o desenvolvimento científico e a inclusão social no Brasil.
A liderança da proposta ficou sob responsabilidade da Profª Dra. Elaine Almeida Delarmelinda, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Além de ser sócia da SBCS, a professora também atua como vice-diretora do Núcleo Regional Noroeste, reforçando o protagonismo da região nessa articulação nacional. O projeto reúne pesquisadores de diferentes regiões geográficas do Brasil, atendendo aos requisitos do edital para formação de redes colaborativas.
O edital incentiva projetos que aproximem escolas públicas de instituições de ensino superior e pesquisa, promovam educação científica e combatam a evasão feminina em cursos de graduação, especialmente nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Além disso, fomenta ações para mitigar desigualdades de gênero e étnico-raciais, estimulando a participação de mulheres em situação de vulnerabilidade em carreiras científicas e tecnológicas.
A proposta submetida pela UNIR, com a colaboração do GT-Fertilidade da SBCS, não apenas atende às demandas do edital, mas também se destaca como um esforço estratégico para ampliar a representatividade feminina nas ciências exatas. Por meio de uma rede nacional articulada, o projeto visa promover avanços científicos e tecnológicos, além de contribuir para a redução de desigualdades sociais e para o fortalecimento de uma ciência mais inclusiva e diversa no Brasil.